sábado, 13 de setembro de 2014

Rede Tupi: 'Vitória Bonelli' - 1972 (TUPI MEMÓRIA)

Produzida e exibida pela  Rede Tupi às 19h00, de 13 de setembro
de 1972 a 14 de julho de 1973. Foi escrita e dirigida por Geraldo
Vietri.

Vitória Bonelli foi uma telenovela brasileira produzida e exibida pela extinta Rede Tupi às 19h00, de 13 de setembro de 1972 a 14 de julho de 1973. Foi escrita e dirigida por Geraldo Vietri.

Sinopse

Vitória Bonelli é uma mulher firme, decidida e de grande personalidade. Por uma série de circunstâncias, fica enclausurada durante vinte anos em seu quarto, vivendo fora da realidade, num mundo particular. De repente, sai do seu refúgio para enfrentar um ambiente hostil, vivendo através dos problemas de seus quatro filhos - Tiago, Mateus, Lucas e Verônica.
Vitória irá protegê-los usando toda a sua garra na luta para vencer a depressão econômica que se abateu sobre a família. O marido, Jaime Bonelli, homem que enriquecera através de meios duvidosos, morreu durante uma festa em sua mansão quando tentava conseguir mais dinheiro emprestado de seu círculo de amigos para livrar-se das dívidas. Com a derrocada financeira, a família Bonelli perde tudo e Vitória luta para sobreviver e conscientizar os filhos dessa nova realidade. A princípio eles não aceitam a situação e revoltam-se contra a mãe. Para piorar, Verônica aceita-se casar com Wálter, filho dos Moglianni, principais credores dos Bonelli.
Apesar da força de sua verdadeira personalidade, Vitória Bonelli é uma mulher tímida que sempre viveu à sombra do marido. Vivendo no conforto, ela ocupava-se apenas de cuidar de seus filhos, levando uma vida tranqüila e burguesa. Com a reviravolta na situação econômica da família, Vitória deixa seu casulo e converte-se numa verdadeira matriarca, tomando para si a responsabilidade de salvar a situação.
Preocupada em manter a família unida, deixa de lado o conforto no qual se criara, abandona os hábitos burgueses e abre uma cantina para dela tirar o sustento de sua prole.

Elenco

  • Berta Zemmel - Vitória Bonelli
  • Tony Ramos - Tiago
  • Carlos Alberto Riccelli - Mateus
  • Flamínio Fávero - Lucas
  • Annamaria Dias - Verônica
  • Norah Fontes - Mãe Ana
  • Carmem Monegal - Carla
  • Cláudia Mello - Dora
  • Carlos Augusto Strazzer - Wálter
  • Yara Lins - Madame Mercdes Moglianni
  • Ivan Mesquita - Sr. Moglianni
  • Etty Fraser - Pina (Hipólita)
  • Ruthinéia de Moraes - Néia
  • Amilton Monteiro - Eduardo
  • Paulo Figueiredo - Julian
  • Dina Lisboa - Esmeralda
  • Sylvia Borges - Pérola
  • Leonor Navarro - Safira
  • Graça Mello - Carlo
  • Elizabeth Hartmann - Ivone
  • Gian Carlo - Hugo
  • Sérgio Galvão - Clóvis Jurandir
  • Marcos Plonka - Divino
  • Maria Viana - Maria
  • Clenira Michel - Dona Pura
  • Felipe Levy - Galante
  • Verônica Teijido - Hortência
  • Luís Carlos Arutim - Sanches
  • Walter Forster - Dr. Fontana
  • Raul Cortez - Jaime Bonelli
  • Úrsula Pereira - Angélica
  • Sebastião Campos - Rodrigues
  • Luiz Carlos Arutin - Sanches
  • Carlos Nunes - Diego
  • Muíbo César Cury - Miranda
  • Momentos memoráveis: alguns capítulos aconteciam com apenas dois atores em cena. Dina Lisboa interpretando a feiticeira Esmeralda. Yara Lins como Madame Modiglianni (que afirma ter imitado em sua interpretação o temperamento difícil de Vietri). Ruthinéia de Moraes criando a humilde e meiga Néia, sonhando com a felicidade. A presença de Berta Zemel em papel feito especialmente para ela. A importante participação de Raul Cortez como Jaime Bonelli, no primeiro capítulo.
  • A apresentação inicial relatava em monólogo o capítulo anterior. Uma novidade na época.
  • Todavia, o grande saldo positivo foi deixado por Tony Ramos: decididamente se afirmando como grande ator.
  • O autor Geraldo Vietri criou a personagem-título a partir da personalidade de sua amiga e intérprete Berta Zemel.
  • Nessa novela, Berta Zemel proferiu, pela primeira vez na TV, a palavra "bunda", contracenando com Tony Ramos.
  • Uma verdadeira obra-prima da telenovela: texto, imagem e interpretação absolutamente precisos. Um raro momento da televisão onde tudo atingiu a tônica certa.

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